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ADUEMG e Adunimontes realizam assembleia unificada histórica

foto ilustrativa


Na última quarta-feira (16/12) os/as docentes das duas universidades estaduais mineiras – a Universidade do Estado de Minas Gerais e a Universidade Estadual de Montes Claros – realizaram uma assembleia geral unificada para debater os problemas enfrentados pela categoria. Organizada de forma virtual pela ADUEMG e pela Adunimontes, essa assembleia entrou para a História do movimento sindical mineiro como a primeira realizada de forma unificada entre as duas seções sindicais do ANDES-SN, apontando novas perspectivas para a organização da luta conjunta entre os/as docentes das duas universidades estaduais.


Entidades sindicais parceiras saudaram a realização da assembleia unificada. Mario Mariano (Regional Leste do ANDES-SN) e Denise Romano (Sind-UTE/MG) estiveram presentes, como também a deputada estadual Beatriz Cerqueira, presidenta da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da ALMG.


Diversos assuntos foram discutidos, centrando-se em três pontos fundamentais: designações, carreira e concursos/nomeações. Um quarto ponto que iria ser debatido – a precarização do trabalho docente – foi prorrogado para uma nova assembleia específica.


De acordo com o presidente da ADUEMG, professor Roberto Kanitz, “o momento político de retirada de direitos sociais, sucateamento das universidades públicas mineiras, e a enorme sobrecarga de trabalho a que estão submetido(a)s docentes, exigem um esforço de união e diálogo. Professoras, professores, tecnico(a)s-administrativo(a)s e estudantes, e toda a base de trabalhadores(a)s em educação devem estar em sintonia, unidos contra as tentativas de desmonte do patrimônio público do governo Zema. A assembleia conjunta foi um sucesso e mostrou a forte capacidade de mobilização da categoria."


As principais deliberações foram a organização de grupos de trabalho para estudar e esboçar normativas e orientações dos temas sensíveis à categoria a serem encaminhadas ao governo, como também deliberou-se reuniões com a SEPLAG para cobrar as demandas do(a)s docentes das universidades estaduais. No entanto, o maior feito da assembleia foi dar o pontapé inicial para a organização da luta unificada, em defesa não apenas dos direitos trabalhistas e salariais, como também contra o desmonte e sucateamento das universidades mineiras.

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