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Em dia de luta, docentes da UEMG participam de audiência pública na ALMG e realizam sua Assembleia Geral

Ontem, 12 de junho, foi um dia intenso da greve na UEMG. Docentes mobilizados pela ADUEMG/CGG tiveram duas atividades importantes em Belo Horizonte. Na parte da manhã, a partir das 10 horas, ocorreu no auditório José Alencar, na Assembleia Legislativa a audiência pública sobre as condições de trabalho de docentes, analistas e técnicos administrativos da Universidade do Estado de Minas Gerais, realizada pela Comissão de Trabalho, Previdência e Assistência Social presidida pelo deputado Betão.

Fotos: Guilherme Dardanham/ALMG


A audiência foi marcada por denúncias da situação das categorias docente e de analistas/técnicos-administrativos, das condições remuneratórias e de trabalho. Além disso, os diretores da ADUEMG - Túlio Lopes, Wilma Guedes e Cássio Diniz - apontaram a inflexibilidade do governo em atender pontos da pauta candentes da greve docente da UEMG, como a recomposição do orçamento da UEMG, o aumento da Ajuda de Custo e por soluções concretas para os docentes do regime de 20h, que há anos pleiteiam a mudança para 40 horas.


A tarde, a partir das 14 horas, ocorreu a Assembleia Geral de Docentes da UEMG, nas dependências da Escola de Design. Com grande presença de docentes, a categoria debateu as últimas notícias e ações da última semana a partir dos informes dados pelo presidente da ADUEMG, Túlio Lopes. Após esse debate, a categoria procedeu a votação e deliberou pela continuidade da greve com intensificação das atividades. A próxima assembleia geral será realizada no dia 20 de junho na unidade acadêmica de Divinópolis, como parte do processo de interiorização das atividades da greve.

Fotos: Zé Rocha e Paulo Roberto


De acordo com Túlio Lopes, "Após 40 dias de GREVE na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) a categoria docente segue mobilizada em 19 das 22 unidades acadêmicas localizadas em Belo Horizonte e outras 15 cidades mineiras. Conseguimos avançar em algumas pautas importantes como a garantia de realização de concursos para docentes, técnicos-administrativos e analistas, verbas para a construção de dois Restaurantes Universitários, garantia de pagamento por titulação dos contratados, manutenção da ajuda de custo em casos de licença, reajuste contemplando a inflação de 2023, recomposição de parte do orçamento e a formação de dois grupos de trabalho sobre Dedicação Exclusiva e alteração de regime de trabalho 20/40. Contudo, o Governo Zema segue não cumprindo o acordo de Greve, desrespeitando a Autonomia Universitária e ameaça os/as docentes com o corte da ajuda de custo dos grevistas. A Greve é em defesa da UEMG continua e a na avaliação do Comando de Greve a culpa é do Governo Zema. Não aceitaremos corte na nossa ajuda de custo e seguiremos na luta por nenhum direito a menos na perspectiva de avançar rumo a novas conquistas."


Após a Assembleia Geral, os e as docentes realizaram uma manifestação na Praça da Liberdade, com a animação da bateria da Faculdade de Educação formada por professoras e estudantes da unidade, e finalizou com a projeção na empena do prédio da E.D., atividade do Grupo de Projeções da Escola de Design coordenado pelo professor Mário Geraldo e com a participação dos alunos Theo Lisboa e Igor Alves.


Fotos: Paulo Roberto


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