Em nova assembleia geral docentes da UEMG decidem pela continuidade da greve por tempo indeterminado
Na tarde dessa sexta-feira (01/04) docentes da UEMG se reuniram para debater a greve da categoria. Com participação expressiva de professores e professoras de várias unidades da capital e do interior, a assembleia fez um balanço do movimento e debateu os acontecimentos da semana.
Nos informes, as falas se centraram nos acontecimentos das atividades que ocorreram nas unidades do interior e o ato na capital. Além disso, houve o informe do 40º Congresso do ANDES-SN, que terminou hoje em Porto Alegre, inclusive as moções que foram aprovadas pela plenária final sobre as greves nas universidades estaduais.
Logo em seguida realizou-se o balanço do movimento, principalmente a partir dos relatos das reuniões com a SEPLAG (terça-feira), na reitoria da UEMG (quarta) e na Assembleia Legislativa (quarta e quinta). A partir desses debates avaliou-se a necessidade de fortalecer a greve para pressionar o governo a: 1) atender a pauta de reivindicações da categoria; 2) pressionar Zema a sancionar o projeto de lei aprovado com as emendas na ALMG, e caso haja o veto, pressionar as e os deputados estaduais a derrubarem o veto. Por isso a necessidade de aprofundar a mobilização e fortalecer o movimento grevista na capital e no interior.
Seguindo o debate, a assembleia votou e aprovou a continuidade da greve por tempo indeterminado, com nova avaliação na próxima assembleia geral.
Em seguida, a categoria reunida aprovou o novo calendário de luta, que ficou:
- 04 de abril: reunião do Comando Geral de Greve;
- 05 de abril: atos locais e na capital com a rede básica, com acompanhamento da sanção ou derrubada do veto na Assembleia Legislativa;
- 06 de abril: manifestação unificada com demais categorias da Educação pública, com concentração às 15:00 na ALMG. Acompanhamento da votação o dia todo;
- 07 de abril: plenárias locais presenciais de docentes, por unidade e/ou campus;
- 08 de abril: Assembleia Geral de Docentes da UEMG.
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